
Em 30 de junho de 2025, Milão viveu um evento surpreendente quando parte da grande placa Generali, localizada no topo da Torre Hadid, desabou no telhado do edifício. Apesar de não ter havido feridos, o estrondo causou grande alarme. Os escritórios foram evacuados, o acesso foi cortado e uma investigação técnica foi aberta para esclarecer o que aconteceu.
A placa afetada, grande e de cor vermelha, foi colocada no topo do edifício corporativo Generali, uma torre de 192 metros de altura no complexo CityLife. A queda parcial não atingiu o solo, mas gerou um barulho alto quando atingiu o telhado do arranha-céu. A placa estava instalada desde 2018 e fazia parte da imagem exterior do edifício. Muitos vizinhos e trabalhadores ouviram o estrondo, e alguns gravaram imagens que circularam nas redes sociais.
Após o incidente, os bombeiros de Milão foram imediatamente para proteger a área. Os funcionários da torre foram evacuados, a estação de metro Tre Torri e parte do centro comercial nas proximidades foram encerrados. Mais de 2.000 funcionários passaram a trabalhar em casa durante a reforma da estrutura. As autoridades isolaram a área para evitar riscos, enquanto técnicos e engenheiros analisavam possíveis danos.
De acordo com as primeiras análises, o colapso pode ter sido devido à quebra de várias peças metálicas que suportavam o sinal. Também é sugerido que as recentes altas temperaturas em Milão enfraqueceram a estrutura. O Ministério Público abriu um inquérito por possível negligência. O caso está a ser tratado com especial atenção, uma vez que se trata de um elemento localizado num edifício alto e numa zona movimentada.
A Torre Hadid, também conhecida como Torre Generali, foi projetada pela arquiteta Zaha Hadid e inaugurada em 2017. Sua silhueta curva se destaca no horizonte de Milão. Faz parte do complexo CityLife e abriga a sede da companhia de seguros Generali. A placa danificada era visível de vários pontos da cidade e reforçava a imagem corporativa do edifício.
O colapso parcial do sinal Generali evidenciou a necessidade de realizar controlos periódicos neste tipo de estrutura. Apesar de não ter havido vítimas ou feridos pessoais, o acontecimento obrigou a que fossem tomadas medidas urgentes e levanta dúvidas sobre a manutenção dos elementos instalados em altura. As investigações em curso ajudarão a esclarecer as causas e a prevenir situações semelhantes.