Introdução e apresentação do convidado
Damos as boas-vindas a José Julio López, diretor comercial do Grupo IluminLED, e responsável pela marca Cosmi, especializada em telas eletrônicas. A conversa começa abordando o impacto da publicidade dinâmica no setor de sinalização.
Carreira profissional de José Julio e origem do Grupo IluminLED
José Julio partilha a sua entrada no setor tecnológico há mais de 40 anos, a sua experiência no mundo dos ecrãs eletrónicos ao longo dos últimos 20 anos, e a evolução do Grupo IluminLED. Ele explica como o grupo é composto por três empresas diferentes: Cosmi (displays eletrônicos), Lucia (bicicletas elétricas) e Illudesk (iluminação LED).
Modelo de negócio da Cosmi: distribuição exclusiva a profissionais
Analisa-se como a Cosmi trabalha apenas com distribuidores profissionais, evitando vendas diretas ao cliente final. Sua estrutura é projetada para apoiar o canal profissional com suporte técnico, comercial e de marketing. Menção especial para o Club Cosmi, uma plataforma de suporte abrangente para distribuidores.
Cosmi Roadshow: tecnologia em movimento em toda a Espanha
José Julio apresenta uma nova iniciativa: um roadshow nacional com um camião que percorre Espanha mostrando os produtos Cosmi ao vivo. Este evento permitirá que clientes e distribuidores experimentem em primeira mão as novas tecnologias, incluindo a inovadora tecnologia COP que substitui o SMD, com melhor resolução e menos manutenção.
Um catálogo único de soluções eletrónicas
Exploramos a vasta gama de produtos Cosmi: desde soluções personalizadas adaptadas ao cliente, até uma gama padronizada que inclui banners, banners, mupis, cruzes de farmácia, marcadores de vídeo e muito mais. A normalização permite otimizar os preços e aumentar a competitividade.
Compatibilidade entre a sinalização tradicional e os ecrãs eletrónicos
Discute-se como as telas não são a competição da sinalização estática, mas um complemento perfeito. As melhores instalações combinam ambos os elementos, gerando impacto visual e permitindo ao cliente atualizar conteúdos e promoções de forma autónoma.
Por que a indústria de sinais ignorou essa oportunidade?
José Júlio e Sérgio refletem sobre o desinteresse do sector pelos ecrãs eletrónicos, apesar de ser uma evolução lógica do sinal. Apesar de vários treinamentos, a maioria dos fabricantes de placas deixou essa linha de negócios passar.
Histórias de sucesso: farmácias, estádios e muito mais
São apresentados exemplos concretos de setores que adotaram com sucesso telas eletrônicas, como farmácias (mais de 90.000 travessias em potencial), instalações esportivas e varejo. Destaca-se a geração de renda passiva por meio de publicidade e conteúdo.
Rentabilidade a longo prazo: manutenção e conteúdos
São explicados os três pilares da receita recorrente com telas: manutenção técnica, conteúdo dinâmico e renovação tecnológica. Um modelo de negócio que rompe com a sazonalidade do setor de sinalização tradicional.
Outros setores que conseguiram tirar partido desta tecnologia
Confrontadas com a falta de interesse de muitos fabricantes de placas, empresas de outros setores – como fornecedores de equipamentos para farmácias ou instaladores esportivos – capitalizaram a venda de telas eletrônicas, incluindo placares de vídeo e crossovers dinâmicos.
Objeções do tradicional sign-maker e como superá-las
As quatro objeções mais comuns são listadas: medo da concorrência interna, falta de conhecimento técnico, perceção de preço alto e dificuldade de financiamento. José Julio desmonta cada um com soluções práticas e reais baseadas em formação, apoio e financiamento via renting.
Evolução dos consumidores e necessidade de adaptação
Refletimos sobre como o comportamento do consumidor mudou. O comércio de rua sofre com a ascensão do comércio eletrônico, que força os fabricantes de placas a se especializarem, inovarem e diversificarem sua oferta para sobreviver e crescer.
O problema dos decretos municipais de publicidade
Abre-se o debate sobre a forma como a regulamentação da publicidade exterior limita a inovação. Propõe-se um diálogo entre administrações, fabricantes e associações para adaptar as portarias à realidade tecnológica, em vez de manter restrições obsoletas.
Soluções técnicas para cumprir os regulamentos
José Julio detalha como os ecrãs modernos podem regular o seu brilho, conteúdo e formato, cumprindo qualquer exigência legal. Propõe-se que o sinal dinâmico não só seja adaptável, mas também possa ser mais respeitoso com o ambiente do que outras soluções.
O futuro imediato da sinalização dinâmica
José Julio envia uma mensagem clara: este mercado está apenas a começar. Embora já vejamos telas dinâmicas em vários setores, ainda há muito espaço para negócios e oportunidades a serem exploradas. A hora de entrar é agora, quando ainda há espaço para novos players e margens interessantes, antes que o mercado fique saturado. A Cosmi não só vende produtos, mas também oportunidades de negócio com elevado valor acrescentado.
Reflexão final: criatividade, evolução e o futuro do setor
Encerramos o episódio com uma reflexão sobre o papel do fabricante de signos como profissional criativo. Falámos sobre o potencial que o setor tem para oferecer soluções únicas graças à sua capacidade de conceção, adaptação e execução personalizada. A publicidade dinâmica não é apenas um novo produto, mas uma nova forma de pensar os negócios, combinando tecnologia e criatividade para liderar a mudança.